Data: 19/03/2013
Dom Renato Raatz – Bispo da Diocese Anglicana de Pelotas
No dia 8 de março lembramos o Dia Internacional da Mulher. Vários artigos foram publicados na imprensa local. Dora Mara Domingues, coordenadora do Fórum dos Conselhos Municipais e vice-presidente do Conselho da Mulher, escreveu o seguinte: “ser mulher no século XXI é desafiar a história machista, construída e solidificada pelos interesses econômicos, sociais e políticos.” Reconhece ainda que “uma nova realidade desponta nesta conjuntura, emergindo criticamente ‘o sexo frágil’ de nossa atual sociedade.”
Há quem diga que a mulher é contra a injustiça e a favor do injustiçado. Enxerga longe. Faz várias coisas ao mesmo tempo. E sensível. Exigente. Sonhadora e para muitos dominadora. A mulher contemporânea está atenta ao que se passa a sua volta e no mundo. Quer ser bem informada e por isso busca formação.
Segundo informe da Folha de S. Paulo “as mulheres têm tido uma presença crescente em todos os níveis de ensino no Brasil. Consolidam-se como maioria a partir do ensino médio, dominam a graduação e detêm o maior número de bolsas de mestrado e doutorado no país.”A mesma notícia apresenta um dado importante: “cresce o percentual de mulheres docentes com mestrado e doutorado.” Estão também conquistando o mercado de trabalho. Exercem hoje profissões antes consideradas “coisa de homem”. Projetam-se no esporte, no mundo artístico. Atuam na área da saúde. Na segurança pública. Nas Forças Armadas. Na política. Enfim, a mulher chegou cheia de graça, beleza e eficiência. Elas tem a força. São diferentes. Mas certamente nem um pouco inferiores.