Diocese Anglicana de Pelotas celebra 35 anos

Data: 12/03/2024

Na foto destacamos as mulheres da nossa Diocese. Ministras Leigas, Diaconisa, Presbítera e Bispa.

Na foto destacamos as mulheres da nossa Diocese. Ministras Leigas, Diaconisa, Presbítera e Bispa.

Março é o mês de aniversário da Diocese Anglicana de Pelotas, cuja implantação aconteceu no dia 12 de março de 1989, no tempo quaresmal. Este ano a celebração de ação de graças do 35o. aniversario aconteceu no sábado 9, precedida do encontro diocesano de ministros leigos e ministras leigas, na Catedral do Redentor.  Paróquias e missões estavam representadas. O encontro começou pela manhã, motivado pela bispa diocesana Meriglei Simim que enfatizou o uso do Livro de Oração Comum e a preparação cuidadosa da liturgia na celebração semanal. Ponderou ainda a importância da preparação devocional dos ministros e ministras, sempre acompanhada do estudo da Bíblia, história da igreja, liturgia, e vivência da fé e testemunho do Evangelho.

Os 14 ministros e ministras estavam acompanhados dos respectivos párocos e paroca que também participaram ativamente do encontro e partilharam experiências. A tarde houve momento prático sobre o zelo com o altar e cuidado com os paramentos e linhas da comunhão. O encerramento aconteceu às 15h, com celebração eucarística presidida pela bispa diocesana e co- celebração dos presbíteros presentes. A Revda Maria Isabel Rodrigues Lima, reitora da área pastoral Santo Antônio (Florida, interior de Canguçu), foi a pregadora.

Em sua pregação Revda Isabel saúda o tempo de caminhada da Diocese e de todas as pessoas quem fizeram e fazem parte dessa história: “Deus seja louvado por tantas mãos humanas que fizeram e fazem parte desta história: Nossos bispos(a) D. Prado, o bispo austero, D. Sebastião, o Mestre Paternal, D. Renato, o compreensivo que sempre estava pronto a nos escutar, e nossa atual bispa, que é o símbolo da Ruah divina em nosso meio, movimentando, colocando a mão na massa para que a Diocese caminhe o mais de pressa, da melhor forma possível. Cada um com sua personalidade diferente, mas com importância ímpar para o crescimento da DAP. Todos os Revds(as) que aqui passaram ou que aqui estão, os Ministros(as) e principalmente todo o povo leigo. Que batalharam em árdua luta, para que hoje celebremos esses 35 anos da nossa Diocese! Nosso sentimento hoje é GRATIDÃO!!!! Conforme o Evangelho segundo S. Mt 28:10, “Não tenham medo! Ide… Nós iremos, confiados nessa Palavra de Jesus Cristo, e sem medo, continuaremos a caminhada, com os pés firmes no chão e os olhos fixos no SENHOR!!!”

Dando continuidade ao seu sermão, falou sobre o dia Internacional da Mulher:

“Refletindo o texto de Gn. 2:22-23ª, que simbolicamente diz: “E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e levou-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne;”

Vejamos, então, o propósito de Deus na criação da mulher:

•             Deus não tirou a mulher da cabeça do homem, para que não estivesse acima deste! Com sabedoria superior.

•             Não tirou do peito do homem, para que não estivesse a sua frente.

•             Não tirou das costas, para não ficar atras do homem.

•             Não tirou dos pés para não ser pisoteada.

•             Tirou da costela para viver ao LADO do homem!

Ser dos mesmos ossos e da mesma carne, mostra que o propósito de Deus, foi a IGUALDADE, o equilíbrio entre homens e mulheres!

Mas a realidade não seguiu o propósito Divino, quando lembremos a memória de:

•             Eva, que levou a culpa calada;

•             Agar, a serva usada e depois expulsa de casa com seu filho pequeno;

•             Lia, que rejeitada pelo marido, só foi valorizada pela sua fertilidade;

•             Diná, a filha de Lia que fora estuprada;

•             A filha de Jefté, sacrificada em holocausto por causa de uma promessa de seu pai inconsequente;

•             Maria, que grávida, precisou de um anjo para convencer José a não fugir;

•             A mulher, que só não foi apedrejada porque Jesus a defendeu;

•             Maria Madalena, Joana e Maria, foram ignoradas, ou taxadas de mentirosas, porque afirmaram que o túmulo de Jesus estava vazio;

•             Sara, Raquel, Ana, que sofriam porque eram estéril;

•             As 129 mulheres operárias, queimadas por lutar por direitos;